terça-feira, 19 de novembro de 2024

Atividades do 3° Ano - 3° Trimestre/2024

 Olá jovens,

Seguem abaixo as informações  relativas às Atividades a serem feitas pelos estudantes das turmas de 3° Ano dos Cursos Técnicos Integrados ao Ensino Médio do IFMG - Campus Bambuí no 3° Trimestre do ano letivo de 2024.


ATIVIDADES DO 3° TRIMESTRE:

Tópico 1 - Os Totalitarismos no século XX

SLIDES SOBRE O TEMA: clique aqui para fazer o download do arquivo.

ATIVIDADE 1: clique aqui para fazer o download do arquivo.

ATIVIDADE 2: clique aqui para fazer o download do arquivo.

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Bons estudos!

Atenciosamente,

Prof. Dr. Rodrigo F. Dias

sexta-feira, 15 de novembro de 2024

Trabalho de Recuperação - 2° Trimestre/2024

 Olá,

Os alunos matriculados nas turmas de 3° Ano dos Cursos Técnicos Integrados ao Ensino Médio do IFMG - Campus Bambuí e que ficaram com nota inferior a 21,0 pontos na disciplina de História no 2° Trimestre de 2024 deverão fazer este Trabalho de Recuperação.

Para fazer o Trabalho é preciso ler o artigo intitulado "Escola e a socialização do mito João Pessoa", de autoria de José Luciano de Queiroz Aires, que está disponível na íntegra para leitura por meio do seguinte link: <https://periodicos.ufpb.br/index.php/srh/article/view/11377/6491>.

Depois de ler o artigo disponível no link acima, o estudante deverá responder as questões indicadas abaixo. O Trabalho deve ser feito de maneira individual. As respostas devem ser manuscritas (à caneta de tinta azul ou preta) em uma folha separada (é preciso copiar as perguntas e escrever as respostas). O Trabalho deve ser entregue ao professor na data combinada e em nenhuma hipótese serão aceitos trabalhos entregues após a data definida para a entrega. Além disso, o aluno é responsável por entregar o Trabalho diretamente nas mãos do professor, de modo que a entrega deve ocorrer única e exclusivamente nas dependências do IFMG - Campus Bambuí, preferencialmente na sala do professor situada no Prédio Pedagógico. O estudante deverá, via WhatsApp ou e-mail, combinar previamente com o professor o horário exato em que fará a entrega do Trabalho. As respostas devem ser redigidas com as próprias palavras dos alunos e, trabalhos com trechos copiados diretamente do texto indicado para leitura ou de outra página na internet receberão nota zero. Trabalhos completamente iguais uns aos outros também receberão nota zero. O Trabalho valerá 35,0 pontos, mas a maior nota que poderá ser obtida é 21,0 pontos.


DATA PARA ENTREGA DO TRABALHO: 15 de dezembro de 2024.


QUESTÕES A SEREM RESPONDIDAS:


1) Na perspectiva do autor, o que significa dizer que mesmo as escolas públicas, ou seja, pertencentes ao Estado, muitas vezes funcionam como “aparelhos privados de hegemonia”?

2) Segundo o autor, por que, a partir de 1937, Getúlio Vargas proibiu a ostentação de símbolos estaduais em espaços públicos?

3) Entre as diversas estratégias adotas na Paraíba para a construção de uma imagem positiva do político João Pessoa estava a elaboração de discursos e exposições orais que listavam várias de suas características “positivas”. Segundo o texto, quais eram as principais dessas características que, em diversos discursos, supostamente fariam de João Pessoa um verdadeiro “herói”?

4) De acordo com o texto, quais foram os episódios históricos que contribuíram para a construção da identidade dos paraibanos como um povo “bravo e resistente”?

5) Segundo o texto, por que no Hino de João Pessoa há versos que dizem: “Toda Pátria espera um dia / A tua ressurreição”?

6) Segundo o texto, por que os membros da Aliança Liberal se esforçaram para construir uma imagem positiva de João Pessoa, tratando-o como um “herói” após a sua morte em 26 de julho de 1930?

7) Segundo o texto, é possível dizer que, na Paraíba, todos os paraibanos concordavam e/ou concordam com a ideia de que João Pessoa foi um verdadeiro “herói”? Justifique sua resposta com base no texto.


Bom trabalho a todos,

Atenciosamente,

Prof. Dr. Rodrigo F. Dias



terça-feira, 22 de outubro de 2024

Distribuição de Pontos e Trabalho do 3° Trimestre/2024

Prezados estudantes,

Os alunos das turmas de 3° Ano dos Cursos Técnicos Integrados ao Ensino Médio do IFMG - Campus Bambuí serão avaliados no Terceiro Trimestre de 2024 de acordo com a seguinte Distribuição de Pontos*:

Atividades em sala: 6,0 pts.

Simulado do Enem: 7,0 pts.

Prova: 10,0 pts.

Trabalho: 12,0 pts.

*A Distribuição de Pontos está sujeita a alterações em função de motivos alheios à vontade do Professor.


O TRABALHO DO 3° TRIMESTRE:

O Trabalho do 3° Trimestre vai ser a participação dos alunos na Olimpíada Nacional em História do Brasil "Aberta Para Todos" (ONHB-A) deste ano, que ocorrerá entre os meses de novembro e dezembro de 2024.

Trata-se de uma versão simplificada, resumida e menor da Olimpíada de História, com menos questões, menos fases e tarefas menores. Toda a competição ocorrerá de maneira online, por meio do próprio site da Olimpíada.

Para participar, cada aluno deve fazer primeiro um cadastro individual no site da ONHB-A. Para este cadastro serão necessários os dados pessoais do aluno e a criação de um "usuário" e "senha" no site. É um processo simples, mas caso o estudante tenha alguma dificuldade para realizar o cadastro, o Professor estará à disposição para auxiliar.

O site da Olimpíada é este: <http://www.onhb.com.br>.

Para se cadastrar no site e se inscrever na competição, será necessário o número do IFMG - Campus Bambuí no INEP, que é este aqui: 31031755.

inscrição na competição deverá ser feita após a realização do cadastro individual. Neste momento, o aluno deverá escolher a modalidade na qual deseja competir. As modalidades disponíveis para os estudantes do IFMG - Campus Bambuí são as seguintes:


  • Modalidade Individual: o valor da inscrição é de R$5,00 (cinco reais);
  • Modalidade em Grupo (a equipe deve ter de 2 a 6 estudantes): o valor da inscrição é de R$5,00 (cinco reais) por pessoa;
  • Modalidade Escola Pública (a equipe deve ter obrigatoriamente 3 estudantes + 1 Professor Orientador cadastrado): nesta modalidade, a inscrição é TOTALMENTE GRATUITA. Para se inscrever nesta modalidade, as equipes vão precisar também do e-mail do Professor Orientador, que é: <dias.rodrigof@gmail.com>.


ATENÇÃO: Cada estudante só pode se inscrever para participar em uma única modalidade!

Período de inscrições: até o dia 01 de novembro.

Prazo para formar as equipes dentro do site (Modalidades em Grupo e Escola Pública): até o dia 08 de novembro.

No caso das modalidades "em Grupo" e "Escola Pública", os estudantes da equipe não precisam ser da mesma turma no Campus. O importante é que sejam todos estudantes do 3° Ano dos Cursos Técnicos Integrados ao Ensino Médio (de qualquer turma do 3° Ano).

Cada equipe deve ter um nome. O "nome da equipe" não pode possuir termos ofensivos, pornográficos ou que remetam a qualquer forma de violência, preconceito racial, social, de gênero, de credo, de origem, de natureza capacitista, etarista ou que causem dubiedade de interpretação. Quem descumprir essa regra poderá ser eliminado da competição pelos Organizadores da Olimpíada.

A Olimpíada terá quatro fases, todas online. Cada fase vai durar seis dias, sempre começando em uma segunda-feira e terminando no sábado. As fases serão realizadas da seguinte forma:


  • Primeira Fase (11 de novembro a 16 de novembro): 5 questões objetivas e 1 tarefa;
  • Segunda Fase (18 de novembro a 23 de novembro): 5 questões objetivas e 1 tarefa;
  • Terceira Fase (25 de novembro a 30 de novembro): 5 questões objetivas e 1 tarefa;
  • Quarta Fase (02 de dezembro a 07 de dezembro): 1 tarefa.

Durante cada fase, os alunos podem entrar e sair do site da Olimpíada quantas vezes quiserem, pesquisar em sites e livros para responder as perguntas e realizar as tarefas e consultar o Professor para tirar dúvidas sobre a prova. O Professor estará à disposição para orientar todos os alunos inscritos na competição, independente da modalidade de disputa de cada um (Individual, em Grupo ou Escola Pública).

O resultado da Olimpíada será divulgado no dia 13 de dezembro de 2024. As equipes com as melhores notas em cada modalidade receberão certificados oficiais da Unicamp equivalentes a Medalhas de Ouro, Prata e Bronze.

Os alunos e as equipes que responderem todas as questões e realizarem a tarefa de cada fase da ONHB-A vão receber 3,0 pts. (três pontos) no Terceiro Trimestre por cada fase concluída, de modo que aqueles que responderem todas as questões e realizarem todas as tarefas em todas as quatro fases vão ficar com nota total no Trabalho, ou seja, 12,0 pts. (doze pontos).

Os alunos e as equipes que conquistarem Certificados/Medalhas de Ouro, Prata ou Bronze vão receber um bônus especial na nota do Terceiro Trimestre, a ser revelado pelo Professor em sala de aula.

Os alunos e as equipes que conquistarem Certificados/Medalhas de Ouro ganharão um presente especial do Professor, a ser revelado em sala de aula.

O Professor estará à disposição para tirar dúvidas sobre o cadastro no site, a inscrição na competição e o conteúdo da prova.

Um bom Trabalho a todos!

Atenciosamente,

Prof. Rodrigo F. Dias



segunda-feira, 14 de outubro de 2024

Informações sobre a Prova Trimestral do 2° Trimestre/2024

 Olá,

Informo aos estudantes das turmas de 3° Ano dos Cursos Técnicos Integrados ao Ensino Médio do IFMG - Campus Bambuí que os conteúdos a serem estudados para a Prova Trimestral do 2° Trimestre de 2024 são os seguintes:

- O Início do Século XX

- A Revolução Russa

- A Primeira Guerra Mundial (1914-1918)

- A Crise da Primeira República no Brasil (1914-1930)

- A Crise de 1929


COMO ESTUDAR?

Recomenda-se que os alunos estudem para a Prova a partir dos arquivos em PDF (slides e atividades) disponíveis nos links abaixo:

Link 1: https://drive.google.com/file/d/1SVk6BMnUUTj2iiLBCbDZp8bGZ5KC2_u3/view

Link 2: https://drive.google.com/file/d/1iwcuVJRqdIO2qWCxEBlFkaHNqKAvjHpj/view?usp=sharing

Link 3: https://drive.google.com/file/d/1aGAVtl_2b_QADFx4t8myBsYzOV1v8R7A/view

Link 4: https://drive.google.com/file/d/1e5W9bonH09e0v1FchUmz_9lL8yM-P0mo/view?usp=sharing

Link 5: https://drive.google.com/file/d/1UFJQKWQr25OMX-yw66QhmBOMnO0lbBjL/view?usp=sharing

Link 6: https://drive.google.com/file/d/1X71rsP835VvyzDoYx70LKGT1A5i0ros8/view

Link 7: https://drive.google.com/file/d/1djgqK_abTB_I1NI-vFe7RBgDOgroFqVz/view?usp=sharing

Link 8: https://drive.google.com/file/d/1v-8JylNtLYxJhgI548aCiZxcKE4YMYLn/view?usp=sharing

Link 9: https://drive.google.com/file/d/1dxwC97uFsnfTfOwi3qZ2MMjwgAysev6z/view

Link 10: https://drive.google.com/file/d/1zvY6mymvrYZdLWDaRqRxnQ1I0FBCCyUr/view?usp=sharing

Link 11: https://drive.google.com/file/d/1eAkMNc5VLlqGdSvh0umuNxkNMGKnBJRr/view

Link 12: https://drive.google.com/file/d/1cwWFG0YHqxMYhE06iKdeFrpmEx1lAsn2/view?usp=sharing

Link 13: https://drive.google.com/file/d/1eVj6Z-4Tq1WU5hViZaVdrfs6XR8l-XHW/view?usp=sharing

Ademais, é recomendável que os estudantes leiam o capítulo 1 (págs. 11-13 e 21-24), o capítulo 2 (págs. 30-41), o capítulo 3 (págs. 47-53 e 62-67) e o capítulo 4 (págs. 77-81) do livro didático do 3° Ano, livro que está disponível em PDF para download por meio do seguinte link <https://drive.google.com/drive/folders/18PCwKNdOyqwvr_eiY6il-91VxDHk7D7->.


QUANDO SERÁ APLICADA A PROVA?

As datas de aplicação* da Prova serão as seguintes:

29/10/2024 - Turma: IMAMB.2022 e IAGRO.22B

30/10/2024 - Turma: IAGRO.22A

31/10/2024 - Turmas: IMAUT.22

01/11/2024 - IINFO.22 e IADMI.2022

*As datas poderão ser alteradas a depender de fatores alheios à vontade do Professor.


Bons estudos a todos!

Atenciosamente,

Prof. Rodrigo F. Dias




domingo, 18 de agosto de 2024

Atividades do 3° Ano - 2° Trimestre/2024

 Olá jovens,

Seguem abaixo as informações  relativas às Atividades a serem feitas pelos estudantes das turmas de 3° Ano dos Cursos Técnicos Integrados ao Ensino Médio do IFMG - Campus Bambuí no 2° Trimestre do ano letivo de 2024.


ATIVIDADES DO 2° TRIMESTRE:

Tópico 1 - A Revolução Russa

SLIDES SOBRE O TEMA: clique aqui para fazer o download do arquivo

ATIVIDADE 1: clique aqui para fazer o download do arquivo.

ATIVIDADE 2: clique aqui para fazer o download do arquivo.

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Tópico 2 - A Primeira Guerra Mundial (1914-1918)

SLIDES SOBRE O TEMA: clique aqui para fazer o download do arquivo

ATIVIDADE 1: clique aqui para fazer o download do arquivo.

ATIVIDADE 2: clique aqui para fazer o download do arquivo.

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Tópico 3 - A Crise da Primeira República no Brasil (1914-1930)

SLIDES SOBRE O TEMA: clique aqui para fazer o download do arquivo.

ATIVIDADE: clique aqui para fazer o download do arquivo.

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Tópico 4 - A Crise de 1929

SLIDES SOBRE O TEMA: clique aqui para fazer o download do arquivo.

ATIVIDADE 1: clique aqui para fazer o download do arquivo.

ATIVIDADE 2: clique aqui para fazer o download do arquivo.

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Tópico 5 - Os Totalitarismos no século XX

SLIDES SOBRE O TEMA: clique aqui para fazer o download do arquivo.

ATIVIDADE 1: clique aqui para fazer o download do arquivo.

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Bons estudos!

Atenciosamente,

Prof. Dr. Rodrigo F. Dias




terça-feira, 13 de fevereiro de 2024

Atividades do 3° Ano - 1° Trimestre/2024

 Olá jovens,

Seguem abaixo as informações  relativas às Atividades a serem feitas pelos estudantes das turmas de 3° Ano dos Cursos Técnicos Integrados ao Ensino Médio do IFMG - Campus Bambuí no 1° Trimestre do ano letivo de 2024.


ATIVIDADES DO 1° TRIMESTRE:

Tópico 1 - Introdução ao Estudo da História

ATIVIDADE: clique aqui para fazer o download do arquivo.

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Tópico 2 - Imperialismo no Século XIX

SLIDES SOBRE O TEMA: clique aqui para fazer o download do arquivo.

ATIVIDADE 1: clique aqui para fazer o download do arquivo.

ATIVIDADE 2: clique aqui para fazer o download do arquivo.

LEITURA COMPLEMENTAR: clique aqui para fazer o download do arquivo.

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Tópico 3 - Formação da Itália e da Alemanha no Século XIX

SLIDES SOBRE O TEMA: clique aqui para fazer o download do arquivo.

ATIVIDADE: clique aqui para fazer o download do arquivo.

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Tópico 4 - O Nacionalismo no Século XIX

ATIVIDADE: clique aqui para fazer o download do arquivo.

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Tópico 5 - A Primeira República no Brasil (1889-1914)

SLIDES SOBRE O TEMA: clique aqui para fazer o download do arquivo.

ATIVIDADE 1: clique aqui para fazer o download do arquivo.

ATIVIDADE 2: clique aqui para fazer o download do arquivo.

ATIVIDADE 3: clique aqui para fazer o download do arquivo.

ATIVIDADE 4: clique aqui para fazer o download do arquivo.

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Tópico 5 - O Início do Século XX

SLIDES SOBRE O TEMA: clique aqui para fazer o download do arquivo.

ATIVIDADE: clique aqui para fazer o download do arquivo.

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Bons estudos!

Atenciosamente,

Prof. Dr. Rodrigo F. Dias




segunda-feira, 29 de janeiro de 2024

Quem tem medo das olimpíadas científicas?

Aqueles que acompanham mais de perto a minha trajetória como professor sabem que, desde 2014, eu participo da Olimpíada Nacional em História do Brasil (ONHB) como orientador de equipes. Ao longo de todos estes anos, eu já tive a oportunidade de ir a 4 Semifinais e a 3 Finais da ONHB, orientar dezenas de equipes na olimpíada, escrever/publicar um artigo científico sobre a competição e falar sobre a ONHB em eventos acadêmicos. E mesmo depois de tudo isso, algumas pessoas continuam me perguntando: Afinal, por que participar de uma olimpíada científica como a ONHB?

Sejamos francos, muitos professores das escolas brasileiras não são exatamente grandes fãs das olimpíadas científicas. Muitos reclamam do pouco interesse dos alunos por esses eventos, outros lembram que não possuem condições adequadas de trabalho para participar, alguns não desejam ter a qualidade do seu trabalho avaliada a partir do desempenho dos estudantes nessas competições e outros tantos insistem em criticar as olimpíadas científicas pelo fato de elas supostamente estimularem uma exagerada disputa entre os estudantes, o que seria prejudicial ao ambiente escolar e à própria formação humana dos alunos.

Na condição de professor da educação básica há mais de uma década, tenho a convicção de que não existem dinâmicas de ensino e aprendizagem que sejam perfeitas, e com as olimpíadas científicas não é diferente. Como quase tudo na vida, há “prós” e “contras” no que tange a essas competições. Mas, a partir da experiência acumulada nos últimos anos, eu acredito que é necessário fazer uma reflexão livre de estereótipos a respeito do assunto.

Uma primeira visão a ser desconstruída é a de que os alunos não se interessam por olimpíadas científicas. Até hoje, ao longo da minha carreira como professor, eu pude trabalhar tanto na rede estadual de ensino de Minas Gerais quanto na rede federal de educação profissional, científica e tecnológica. De fato, as realidades das escolas pelas quais eu já passei são bastante diferentes, mas o que eu quero destacar é que, desde 2014, eu sempre encontrei alunos interessados em participar da ONHB. É claro que em alguns anos o número de alunos interessados foi maior do que em outros, mas sempre tive a oportunidade de contar com tais alunos. Muitos professores reclamam do pouco interesse dos estudantes em olimpíadas científicas, mas boa parte desses mesmos professores também não se esforça para divulgar e incentivar a participação dos seus alunos nesses eventos. Aqui cabe a pergunta: Como o aluno vai ter interesse em participar de uma olimpíada científica se o seu professor nunca falou sobre o assunto? Não quero colocar toda a responsabilidade nas costas dos professores – tendo conhecimento e experiência sobre como é a profissão docente em nosso país, eu jamais faria isso –, mesmo porque alunos sem interesse em estudar realmente existem. Todavia, não podemos ignorar o fato de que muitos professores ainda precisam fazer uma autocrítica sobre a sua forma de trabalho antes de reclamar do “baixo interesse” dos estudantes em participar de olimpíadas científicas.

Outra visão que também precisa ser desconstruída é a de que as olimpíadas científicas são ruins porque estimulam uma disputa exagerada entre os alunos, ensejando uma cultura de individualismo e competição naquilo que seria uma verdadeira ode à meritocracia. Sabemos que o discurso “liberal-capitalista” acerca do conceito de “meritocracia” é bastante problemático, sobretudo quando vemos na internet coaches, gurus e influenciadores digitais afirmando de maneira simplista que “só basta se esforçar para vencer na vida” e que, em uma disputa, é sempre o “melhor” quem vence. Ora, sabemos que tal concepção de “meritocracia” é bastante questionável porque ignora a complexidade da realidade social, econômica, histórica, política e cultural vivenciada por cada indivíduo. Porém, temos que ter em mente que, embora seja possível tecer críticas a tal concepção de “meritocracia”, isso não significa que devamos enxergar o ato de competir “em si” como algo necessariamente ruim ou que sempre leva a uma cultura de individualismo. Afinal, é justamente o ato de “competir” que muitas vezes nos instiga a alcançar nossos objetivos a partir do nosso próprio esforço, o que está longe de ser algo negativo para as nossas vidas.

Infelizmente, há no Ocidente uma tradição de pensamento que se baseia em um constante binarismo que divide tudo em dicotomias como “certo-errado”, “bonito-feio”, “bom-mau”, “civilização-barbárie”. O problema de tal linha de raciocínio é que, quando se fala em “competição”, muitas vezes as pessoas acreditam que se trata de algo que seria o completo oposto da “colaboração”, o que não é verdade. O fato é que “competição” e “colaboração” não são necessariamente “inimigas eternas” uma da outra. Muito pelo contrário, “competição” e “colaboração” podem coexistir em muitos momentos, como tão bem mostra a minha própria experiência como professor orientador de equipes na Olimpíada de História. Ao longo dos últimos anos, durante várias edições da Olimpíada, eu pude ajudar e receber a ajuda de vários outros professores orientadores de equipes que trabalhavam em outras instituições de ensino. Também pude ver, por várias vezes, estudantes de equipes diferentes ajudando uns aos outros durante a realização das provas da ONHB. Estes são exemplos que mostram que a “competição” não necessariamente leva ao “individualismo”, mas que o ato de “competir” pode ser perfeitamente compatível com uma cultura de “colaboração” e “solidariedade”.

Sabemos que falta a muitas pessoas a maturidade necessária para participar de competições de uma maneira mais “saudável”. Constantemente vemos pessoas que, em contextos de competição, optam por tratar os seus “adversários” como se fossem verdadeiros “inimigos mortais”, até mesmo ignorando princípios e valores éticos fundamentais durante a disputa com “o outro”. No caso das olimpíadas científicas, infelizmente, temos observado diversas instituições de ensino, sobretudo aquelas ligadas à iniciativa privada, investindo pesado em tais competições como uma forma de fazer o seu marketing e atrair novos estudantes, que são vistos por essas instituições como verdadeiros “clientes” em um negócio cujo único objetivo é o lucro e não a formação humana das novas gerações. Não poucas vezes, professores e escolas usam de estratégias desonestas para garantir os bons resultados dos seus alunos em olimpíadas científicas, o que é uma prática inaceitável e que merece ser alvo de críticas. Na própria Olimpíada de História, durante as fases online da competição, temos acompanhado relatos acerca de professores que literalmente entregam as respostas prontas para os alunos apenas para ter muitas equipes alcançando a Fase Final da ONHB, de modo a fazer a melhor propaganda possível das suas escolas, o que é um verdadeiro absurdo. 

É realmente lamentável que muitas olimpíadas científicas venham sendo tratadas como verdadeiras “guerras escolares” onde muitos deixam a ética de lado em nome da “vitória”. Todavia, isso tem ocorrido não como uma consequência “natural” da existência da competição “em si”, mas em função da forma como alguns professores e instituições de ensino têm lidado com as olimpíadas científicas. A participação nesse tipo de evento não deve jamais ser baseada na busca pela vitória “a qualquer custo”, mas sim no genuíno interesse pela construção do conhecimento. E neste aspecto o papel do professor é fundamental, pois é ele quem deve atuar como um mediador no processo de ensino-aprendizagem dos estudantes durante a participação nessas competições. Cabe ao professor auxiliar os alunos na compreensão de que o mais importante ao se participar de olimpíadas científicas não é simplesmente ganhar prêmios/medalhas, mas sim construir novos conhecimentos. Se muitos professores ainda não compreenderam isso, talvez ainda seja necessário, com disse uma vez Edgar Morin, “educar os educadores” para que a cultura do individualismo e da busca pela vitória “a qualquer custo” não floresça em nossas escolas.

Sabemos que, em muitas escolas brasileiras, os professores não se sentem confortáveis para participar de olimpíadas científicas. As lacunas na formação inicial e continuada dos docentes, as péssimas condições de trabalho dos professores e os inúmeros problemas na infraestrutura das escolas – em especial das escolas públicas – são fatores que dificultam a rotina do professor. Em meio a tantas dificuldades, é natural que muitos professores não tenham nem vontade nem condições de participar de olimpíadas científicas. Constantemente questionado e desrespeitado pela sociedade, o professor brasileiro muitas vezes não aceita facilmente que o seu trabalho e o aprendizado dos seus alunos sejam avaliados de outras formas para além dos métodos mais “tradicionais”. Muitos docentes não gostam da ideia de que os seus alunos participem de olimpíadas científicas porque temem que os resultados nessas competições sejam prejudiciais para a sua imagem e para a imagem das instituições nas quais trabalham. A situação é ainda mais delicada no caso de muitas escolas públicas que, em função de uma série de dificuldades de ordem material, estrutural e financeira, simplesmente não possuem condições de disputar olimpíadas científicas de igual para igual com certas instituições particulares de ensino. Em muitas escolas é até comum ouvirmos frases como: “Não adianta incentivar meus alunos a participarem dessa olimpíada porque eu já sei que eles vão se sair mal”.

No caso da própria ONHB, o que temos observado ao longo das suas últimas edições é que boa parte das medalhas de ouro, prata e bronze na competição têm sido conquistadas justamente por equipes oriundas de colégios particulares que possuem muito mais condições de participar da Olimpíada de História do que a maioria das escolas públicas. Apenas para se ter uma ideia da tamanha diferença entre o desempenho das escolas particulares e o das escolas públicas na ONHB, vale registrar que, entre as equipes finalistas da ONHB 2023 pertencentes ao estado de Minas Gerais, por exemplo, metade delas era oriunda de um único colégio particular localizado na cidade de Ipatinga-MG. Vale ressaltar que situações como essa também se repetiram em outros estados brasileiros quando da classificação para a Grande Final da ONHB 2023, o que reforça a percepção de que há uma enorme desigualdade entre as instituições públicas e particulares de ensino no Brasil. Não sejamos, portanto, ingênuos no que tange às olimpíadas científicas: nem todas as escolas possuem as mesmas condições para participar desses eventos. 

Mas se as condições de disputa nas olimpíadas científicas estão longe de serem justas e iguais para todos, por que então os professores deveriam incentivar os seus alunos a participarem dessas competições? Acredito que, apesar das dificuldades enfrentadas por muitas escolas públicas para participar de olimpíadas científicas, tal participação é fundamental para a renovação das práticas pedagógicas desenvolvidas nestas escolas. Por serem atividades desafiadoras e até mesmo mais lúdicas do que muitas das atividades realizadas cotidianamente nos espaços escolares, as olimpíadas científicas têm o potencial de estimular nos alunos a curiosidade e o maior interesse pelos estudos, o que já é muito importante quando se pensa na necessidade de melhorar o desempenho escolar das novas gerações. As questões e tarefas da Olimpíada Nacional em História do Brasil, por exemplo, estimulam a leitura de diversos documentos históricos, a reflexão crítica sobre a História do Brasil, bem como a participação ativa dos próprios alunos na construção do conhecimento histórico por meio da realização de pesquisas, debates e do trabalho em equipe.

Ademais, não podemos nos esquecer que a competição e a busca pelo mérito próprio fazem parte da vida de todos nós. Pensemos nos exames vestibulares, nos processos seletivos para a ocupação de vagas no mundo do trabalho, no fato de muitas pessoas gostarem de acompanhar campeonatos esportivos, nos concursos públicos etc. Poderíamos aqui multiplicar a lista de exemplos apenas para enfatizar que todos nós, em algum momento da vida, vamos estar envolvidos em algum tipo de “competição” ou “disputa”. Ora, é justamente ao participar de uma competição que nos sentimos desafiados e muitas vezes somos levados a nos esforçar para melhorar nosso desempenho, seja nos estudos, no esporte ou na vida profissional. E que sensação maravilhosa é constatar que conseguimos alcançar um determinado resultado a partir do nosso próprio mérito e da nossa dedicação! Não estou sugerindo que devamos buscar isso apenas por meio de “competições”, mas que o ato de “competir” pode proporcionar a oportunidade de melhorarmos enquanto pessoas e aprimorarmos nossas competências e habilidades.

A busca por bons resultados em olimpíadas científicas possui, portanto, um inegável e relevante aspecto motivacional para professores e alunos, pois a participação nessas competições pode contribuir enormemente para que docentes e discentes busquem cada vez mais a melhoria na qualidade da educação ofertada nas escolas. E isso é algo fundamental principalmente para as escolas públicas, uma vez que elas têm sido tão desvalorizadas por parte dos nossos governantes e da nossa sociedade. Se queremos mostrar que a educação pública pode e deve sim ter qualidade, a busca por bons resultados em olimpíadas científicas é um interessante caminho a seguir para que consigamos alcançar tal objetivo. Não estou sugerindo que só é possível obter e mostrar uma maior qualidade da educação a partir da participação em olimpíadas científicas, afinal, os resultados obtidos nessas competições não devem jamais ser analisados de maneira isolada, mas em conjunto com outros fatores atinentes ao ambiente escolar. O que eu quero enfatizar é que não podemos mais fechar os olhos para o papel que pode ser exercido pelas olimpíadas científicas nas nossas escolas.

Em meio a um cenário tão desafiador para a educação no mundo contemporâneo, é preciso abandonar certos estereótipos, sair da zona de conforto e encarar o desafio de participar de competições como as olimpíadas científicas. O que aprendi por meio da minha experiência própria com a ONHB é que orientar alunos em competições desse tipo nem sempre é fácil e que tal prática só pode ser executada com qualidade se houver condições adequadas de trabalho, apoio por parte das instituições de ensino e muita força de vontade por parte de professores e alunos. Todavia, apesar das dificuldades nesse processo, as recompensas podem ser muitas, e não estou me referindo apenas a prêmios/medalhas, mas sim a tudo aquilo relacionado ao que é mais fundamental nas nossas escolas: a construção coletiva do conhecimento. 

Certamente, as olimpíadas científicas não são perfeitas, e muito poderia ser feito para melhorá-las e torná-las mais “justas” e compatíveis com a enorme diversidade de situações existentes nas escolas brasileiras. Mas se recusar a participar de tais competições em função dos seus aspectos “problemáticos” e “polêmicos” não é o melhor caminho, uma vez que isso seria o mesmo que jogar fora a criança junto com a água suja do banho. As olimpíadas científicas podem abrir um mundo de possibilidades para a educação brasileira, e já passou da hora de muitas pessoas finalmente perderem o medo de participar dessas competições.


Prof. Dr. Rodrigo Francisco Dias

29 de janeiro de 2024